quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Nesta o JP foi bem: Carm Reserva 2011, Marquesa de Alorna Reserva branco 2012, H.Stagnari Dinastia 2012, Raiza Reserva 2010 e Calda Bordaleza 2006

Em reunião da confraria semanas atrás apreciamos bons vinhos, começando pelo ótimo Marquesa de Alorna Reserva branco 2012, levado pelo Paul, Rei dos Portugueses. Não é a primeira vez que ele nos brinda com este vinho (clique aqui). E obviamente, nos agradou novamente. Um belo vinho, fresco, mineral, com ótima presença de fruta, boa cremosidade, de primeira. Não gosto de fazer comparações, mas ele custa a metade do Pera-Manca branco, e para mim, bate de frente fácil.
Nos tintos, o JP levou o mais complexo da noite: Carm Reserva 2011. Este é querido da turma, e nesta safra também fez bonito (como havia feito o 2007). Nariz floral e mineral, em meio às notas de amoras, chocolate amargo e defumadas. Em boca mostrava potência, mas ótimo frescor e mineralidade. Persistente e com taninos redondos. Mais um ótimo vinho desta vinícola que nunca decepciona. Ainda bem que peguei umas garrafinhas na última promoção da World Wine. Nota:  Abri outra garrafa do vinho em novembro de 2017. Está evoluindo que é uma beleza! Agora pode-se notar umas notas de tabaco em meio às defumadas. Continua ótimo!
Eu levei um Raiza Reserva 2010, riojano da centenária bodega Vicente Gandía. O vinho tem aromas de cereja, cítricos e terrosos, em um fundo abaunilhado. Em boca, ótimo frescor, toques cítricos e final abaunilhado. Os taninos são presentes e fazem do vinho par certo para uma carne gordurosa. Gostei dele também! A repetir.
O Paulão levou um top uruguaio, da Bodega Stagnari: Dinastia 2012. Esta era a garrafa 427 de apenas 1.700 produzidas. O vinho tem cor retinta, forte, e aromas de ameixas pretas e uva passa, em meio a tostados e leve baunilha. Em boca é denso, com toque terroso e taninos firmes. Eu gostei dele, embora esperasse mais. O pessoal, inclusive o Paolão, que o levou, não ficou surpreso. Acho que também esperavam mais do danado. Será que o bebemos da forma correta? Talvez uma boa decantação, uma carne para acompanhar, fizesse toda a diferença.
E para finalizar, o vinho levado pelo Thiago: Calda Bordaleza 2006, bairradino de Carlos Campolargo. O vinho é feito com Merlot (70%), Petit Verdot (25%) e Cabernet Sauvignon (5%), com estágio de 12 meses em barricas francesas. Este eu tinha muita curiosidade para beber, e dei com os burros n'água. Esperava bastante dele, depois de ler muitos elogios e ser fã incondicional dos vinhos do produtor. Mas algo deu errado. Talvez seja a garrafa... Mas o fato é que tinha um aroma de curral exagerado, Brett saltando da taça, que incomodou muito. E não adiantou respirar, o aroma tava lá, marcante. Não deu, infelizmente. Espero um dia beber outro para mudar minha opinião.



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